CPI do Feminicídio: Edna Sampaio consegue assinaturas para abrir investigação na ALMT
Edna Sampaio (PT) conseguiu o número necessário de assinaturas para instaurar a CPI do Feminicídio Reprodução A deputada estadual Edna Sampaio (PT) consegu...

Edna Sampaio (PT) conseguiu o número necessário de assinaturas para instaurar a CPI do Feminicídio Reprodução A deputada estadual Edna Sampaio (PT) conseguiu o número necessário de assinaturas para instaurar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A proposta tem o objetivo de investigar causas, responsabilidades e falhas nas políticas públicas voltadas ao combate à violência contra a mulher. A iniciativa foi lançada durante o Agosto Lilás, mês de conscientização sobre a violência de gênero. Para a parlamentar, o momento é simbólico. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp A deputada disse que a CPI não será apenas investigativa, mas também uma forma de cobrar ações efetivas do poder público. Além disso, ela também declarou que o enfrentamento ao feminicídio não pode ser restrito às mulheres e que a pauta deve ser defendida por toda a sociedade. Segundo Edna, a participação popular será essencial durante os trabalhos da comissão. Ela anunciou a realização de uma audiência pública em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, no dia 18 de setembro, às 17h, em parceria com a Câmara Municipal. O estado que mais mata mulheres Jacyra Grampola Gonçalves da Silva, de 24 anos, era estudante de administração e foi morta em um pesqueiro de Sorriso. Reprodução Segundo a Polícia Civil, de janeiro a agosto deste ano, 33 feminicídios foram registrados em Mato Grosso. O caso mais recente ocorreu há três dias em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Na ocasião, Jacyra Grampola Gonçalves da Silva, de 24 anos, foi morta a tiros pelo ex-namorado, José Alves dos Santos, de 31 anos, em um pesqueiro. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, Mato Grosso registrou, pelo segundo ano consecutivo, a maior taxa proporcional de feminicídios do país. Em 2024, o estado teve 47 casos, com uma taxa de 2,5 mortes a cada 100 mil mulheres, a maior do Brasil.